A presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PPS), conseguiu deixar o governador Rodrigo Rollemberg de cabelo em pé. Depois de fazer quase uma micareta na Casa, reunindo oito deputados em um blocão, o grupo comandado por ela terá maioria nas duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) já instaladas. Tanto para o colegiado que investigará a Saúde quanto para a comissão que vai apurar casos de pedofilia, o bloco formado entre PPS, PSD, SD, PHS, PTN e PSDB, terá dois representantes. Os demais – Sustentabilidade e Trabalho (Rede, PDT e PV), Brasília em Evolução (PRB e PSB) e Amor por Brasília (PR e PMDB) – poderão indicar, em até cinco dias, um parlamentar cada. Os três petistas e Liliane Roriz (PTB), que não participa de bloco ainda, não terão representação nos colegiados.
Vaga garantida
Autores das propostas que resultaram na instalação das duas CPI’s, Lira (PHS) e Delmasso (PTN) têm vaga garantida nos colegiados, da Saúde e da Pedofilia, respectivamente.
Atropelamento
As negociações para consolidação do grupo duraram o dia todo e seguiram pela noite. Tanto que saíram duas edições suplementares do Diário da Câmara Legislativa. Na mesma edição em que o Blocão da Celina foi, enfim, definido, Cristiano Araújo (PSD) e Robério Negreiros (PSDB) já foram indicados para compor a CPI da Saúde. Sandra Faraj (SD) e Telma Rufino (sem partido) serão suplentes.
Fonte: Coluna Do Alto da Torre/Jornal de Brasília