A base do governo Rodrigo Rollemberg na Câmara Legislativa deve encontrar problemas nas próximas votações que envolverem temas polêmicos. Os números dão um sinal disso. Chegou-se a estimar que a base chegaria a 20 distritais — todos eles, menos os petistas —, algo comparável aos 21 de Agnelo Queiroz. No primeiro teste, porém, só 12 deputados votaram com o governo no exame do pacote fiscal. “É uma base estranha, muito frágil”, avalia o distrital Reginaldo Veras. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Sandra Faraj, compara: “embora a base de Agnelo não tenha sequer ajudado na sua reeleição, recebia mais cobranças e, ao menos aparentemente, também mais concessões”. Sandra votou com o Buriti. Veras, contra.
Fonte: Coluna Do Alto da Torre/Jornal de Brasilia
