Madura e independente, Taguatinga agarrou-se ao título de capital econômica do Distrito Federal. A cidade, criada antes mesmo de Brasília, é a mais rica do quadrilátero candango e acumula o maior número de empresas: 12 mil. O forte comércio de rua, referência para toda a região, teve de aceitar a concorrência dos shoppings, mas não perdeu a majestade. Feiras e avenidas continuam a atrair multidões em busca de variedade de produtos e preços baixos.
Com cerca de 350 mil habitantes, Taguatinga costuma ser a menina dos olhos dos governantes. Na gestão passada, chegou a abrigar o centro administrativo do Executivo local, o já desativado Buritinga. Apesar de a arrecadação com impostos não ser separada oficialmente por região administrativa, estima-se que, fora do Plano Piloto, circula ali a maior riqueza do DF. A economia de Taguatinga é determinante para o desenvolvimento da capital.
A cidade cresceu assustadoramente em função do comércio e da criação de empregos. Pelo menos 100 mil pessoas trabalham em Taguatinga, situada a 19km do centro de Brasília e dividida em quadras residenciais, comerciais e industriais. Na hora de procurar espaço no mercado de trabalho, a população de localidades como Ceilândia e Samambaia ainda recorre à vizinha considerada motor econômico do DF.
Taguatinga firmou sua autonomia na última década. Abastecida por lojas, atacados, fábricas, hotéis, faculdades, hipermercados e atendida pelos mais diversos serviços, se consolidou como principal polo de atração de investimentos em volta de Brasília. “Com um comércio ativo, ela está economicamente consolidada. Encontra-se um pouco de tudo na cidade”, diz o consultor de varejo e sócio da Neocom Informação Aplicada, Alexandre Ayres.Informações do Correio Braziliense.