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    ASSINATURA DE ARRUDA?

    Se a letra for mesmo de Arruda...

    Sabe de quem é a letra no papel acima?

    Do governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal, segundo me disseram dois assessores dele sob a condição de não ser identificados.

    O papel foi apreendido pela Polícia Federal na casa de Domingos Lamoglia, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Distrito Federal por causa do escândalo do mensalão do DEM.

    Como lembrou a revista ÉPOCA em sua mais recente edição, “Lamoglia foi o assessor mais próximo de Arruda nos últimos 20 anos. Até outubro de 2009, era seu chefe de gabinete e tinha o privilégio de ser o único auxiliar com escritório na residência oficial do governador”.

    Na coluna “Pesoais”, aparece a anotação “Severo=450”. Seria referência a Severo de Araújo Dias, dono do haras Sparta. A PF investiga a denúncia de que o proprietário oculto do haras seja Arruda.

    Trecho da reportagem da ÉPOCA:

    “Em um depoimento à subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, prestado em 9 de dezembro, Durval Barbosa [o homem que detonou o escândalo] afirmou que o haras foi comprado pelo governador como um presente para sua mulher, Flávia Arruda.

    Durval diz ter ouvido a confirmação do negócio de Heraldo Paupério, padrasto de Flávia e advogado do delator antes da deflagração da operação da PF.

    ÉPOCA ouviu aliados e auxiliares próximos de Arruda. Sob a condição de não ser identificados, eles disseram que o verdadeiro dono do haras é Arruda. Contaram que, antes de o escândalo estourar, aos sábados pela manhã Arruda agendava compromissos oficiais em locais próximos à propriedade.

    Terminada a programação, o governador dispensava assessores, seguranças e motorista e seguia dirigindo o próprio carro até o haras”.

    Na coluna “Política” do papel apreendido há registros como “Pesquisas=100”, “Evangélicos=80” e “Fraterna=100”.

    De novo a ÉPOCA:

    “Segundo os investigadores, “Fraterna” seria o Instituto Fraterna, ONG presidida pela mulher de Arruda.

    Durval afirmou ter recebido orientação do governador para usar 10% do que arrecadava de propina com em-presas de informática para financiar a entidade da primeira-dama, instalada em um espaço cedido por uma empresa estatal.

    O Instituto Fraterna foi criado em abril de 2009, com o propósito declarado de reforçar ações sociais do governo. A vice-presidente é Anna Christina Kubitschek Pereira, mulher do vice-governador Paulo Octávio e neta do ex-presidente Juscelino Kubitschek.

    Outro associado da ONG é Marcos Sant’Ana Arruda, filho do governador. Arruda afirma que o instituto não recebe recursos públicos e não tem vínculos com o governo. O gabinete do go-vernador também nega que a ONG tenha recebido dinheiro de Durval”.

    Uma perícia grafotécnica poderá confirmar se o dono da letra no papel acima é de fato Arruda. Se for é “batom na cueca”.

    Fonte: blog do Ricardo Noblat

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    Deve ler