Uma garota de programa, de 25 anos, afirma que foi vítima de agressões físicas e sexuais por parte de Marco Aurélio Oliveira Barboza, assessor do deputado distrital Daniel Donizet (PL). De acordo com a vítima, o político teria ouvido e percebido os crimes, que ocorreram em um motel, no Núcleo Bandeirante, em março deste ano.
Mas durante as investigações, informações iniciais apontaram que o homem que acompanhou Marco Aurélio, junto às prostitutas no motel, não era o deputado distrital Daniel Donizet, mas, na verdade, um corretor de imóveis que trabalhou na campanha eleitoral. Ele, inclusive, seria o dono do carro que levou o grupo. O homem acredita que a vítima pode ter se confundido por ouvir o nome de Donizet durante conversas.
O corretor de imóveis informou ter feito sexo com duas garotas de programa, mas que em nenhuma das ocasiões praticou alguma violência sexual, física ou psicológica contra as mulheres. Além disso, nega ter visto, ouvido e percebido qualquer crime.
Marco Aurélio não se recorda do nome de Donizet ter sido objeto de conversas mantidas pelo mencionado grupo na noite dos fatos investigados. O assessor informou que não fez nenhum ajuste do encontro com as prostitutas, e que outro colega teve relações sexuais com a suposta vítima; das quais ouviu apenas gemidos normais. Momentos depois, a vítima pediu para fazer sexo com o assessor e ele aceitou. Marco Aurélio afirma que não houve agressões físicas ou gritos, mantendo apenas uma relação sexual normal. Segundo ele, a prostituta não apresentava marcas de agressões após o ato.
NOTA DO GABINETE DE DANIEL DONIZET
Trata-se de uma denúncia infundada. O deputado Daniel Donizet não estava presente no local e não participou do evento. O inquérito policial corre em sigilo e, por essa razão, não pode passar outras informações sob pena de atrapalhar as investigações. Marco Aurélio segue lotado no gabinete.
*Com informações do Metropoles