O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, prestou depoimento nesta quinta-feira (6/5) sobre a violação do painel do Senado, em 2001, na votação secreta que cassou o mandato do senador Luiz Estevão. Arruda é acusado de improbidade administrativa.
A oitiva teve início às 15h e durou até as 17h50, na 20ª Vara da Seção Judiciária do DF, no Setor de Autarquias Sul. Em sua defesa, Arruda alegou que recebeu a lista dos votos dos senadores do seu então chefe de gabinete, Domingos Lamoglia, e a entregou a Antônio Carlos Magalhães. Para ele, o painel era seguro.
À época, Arruda era do Partido da Social Democracia Brasileira (PSBD) e renunciou ao cargo de senador, após o escândalo e foi expulso do partido.
Ele saiu do local sem falar com a imprensa. Esse é o penúltimo depoimento sobre o caso, em primeira instância. Daqui a 15 dias será ouvida outra testemunha que foi arrolada ao processo pela ex-diretora do Prodasen, Regina Célia Peres Borges, também envolvida no escândalo.
A previsão é que o processo fique pronto até agosto. A decisão final, então, deve sair até o final do ano. Arruda, que teria vindo da casa da mãe, em Minas Gerais, para o depoimento, deve retornar ao local. Leia mais no Correio Braziliense