Para o Superior Tribunal de Justiça, a indicação da conselheira Anilcéia Machado, que preside o Tribunal de Contas do DF, foi ilegal. Mesmo assim, ela tenta driblar o governador Rogério Rosso e a Câmara Legislativa do DF para se manter no cargo.
Ela quer que o GDF entenda que a vaga do conselheiro Jorge Caetano, que se aposentou nesta semana, pertence ao MP.
Entretanto, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Anilcéia Machado, terá de deixar o cargo de conselheira. O ministro Luiz Fux considerou que a vaga para a qual a ex-deputada distrital foi nomeada pela Câmara Legislativa pertence, na verdade, ao Ministério Público de Contas. Por isso, deveria ter sido ocupada por um dos quatro procuradores que atuam no órgão.
Rosso, que de bobo não tem nada, já dá sinais de que seguirá determinação do STJ. Na próxima semana, a Câmara Legislativa deverá indicar o nome do substituto de Jorge Caetano. Aguinaldo de Jesus e Alírio Neto disputam a vaga.
O deputado Aguinaldo de Jesus abriu mão de sua candidatura para apoiar Rogério Rosso, que foi eleito governador-tampão com 13 votos. Se espera que a recíproca seja verdadeira.
Enquanto isso, já tem partido político atrás de Anilcéia.