Em Brasília, os alunos do Colégio Galois estão em contagem regressiva para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece de 13 a 19 de outubro, no Pavilhão do Parque da Cidade. Cerca de 250 alunos do Galois, do 6º ao 2º ano, participam dessa edição que tem como tema Ciência e tecnologia para o desenvolvimento social. Ao todo, são mais de 60 trabalhos diferentes. A proposta é vincular a produção científica aos desafios sociais em todas as áreas da sociedade brasileira.
Entre as criações que estarão expostas estão microscópio caseiro, separação de misturas, placas tectônicas, trabalhos que discutem os impactos da cadeia alimentar e vários projetos ligados à tecnologia, como os dos alunos de Robótica, que trabalham na reconstrução de robôs de filmes clássicos, como o AT-AT, da saga Star Wars. “Essas atividades são importantes para instigar a curiosidade do aluno e a aptidão para pesquisas de novas tecnologias”, destaca Gabriel Lott, professor de Robótica da instituição.
Trilhando o caminho da inovação, os alunos Victor Ryan Chaves, Matheus Baracat, Ricardo Ferrari, João Felipe Castro e Tiago Amorim, do 9º ano, se juntaram para construir um carrinho movido à energia solar. “Nossa ideia foi unir importantes conceitos da Física, Química e Biologia, que aprendemos na sala de aula, para criar um produto que chamasse atenção para questões importantes, como a sustentabilidade e a economia de energia”, destacou Tiago.
Pela primeira vez na SNCT, a estudante Lara Helena Cardoso, do 2º ano, desenvolveu o tema do evento com um viés mais social, criando um projeto que possibilita captar água da chuva e torná-la própria para o consumo. “Estamos tendo uma séria escassez de água que pode atingir a todos, independente da classe social. Por isso, é muito importante buscarmos novas soluções e ideias que ajudam a utilizar os recursos naturais de maneira mais consciente e responsável”, explicou a aluna.
Para o professor de Química do colégio Galois, Alexandre Chacal, a participação dos alunos no evento é muito importante, pois desperta o gosto pela Ciência e pela pesquisa. “Além disso, eventos como este servem para que o jovem aprenda a trabalhar em grupo, vivencie na prática o que aprendeu em sala de aula e ainda contribui para impulsionar o currículo do aluno”, conclui o docente.