Um novo vídeo obtido pela reportagem do iG pode envolver quatro deputados federais no escândalo de corrupção no governo do Distrito Federal. Na conversa gravada no dia 17 de setembro de 2009, o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa e o empresário Alcir Collaço, dono do jornal Tribuna do Brasil, conversam sobre números que traduziriam valores remetidos a parlamentares do PMDB: Tadeu Filippelli (DF), Henrique Eduardo Alves (RN), Eduardo Cunha (RJ) e o presidente da Câmara, Michel Temer (SP).
No dialogo, comenta-se o pagamento de R$ 800 mil mensais em troca do apoio a Arruda: R$ 500 mil para Filippelli e R$ 100 mil para os outros três. Num determinado momento da conversa, Durval diz: “Arruda dá R$1 milhão por mês para o Filippelli”. Collaço interrompe: “São 800 pau. R$ 500 mil para o Filippelli para fazer… vai R$ 100 mil para o Michel, R$ 100 mil para o Eduardo e R$ 100 para o Henrique Alves. São 800 pau”. A conversa ainda trata de R$ 100 mil para o ex-deputado Fernando Diniz (MG), que morreu de complicações cardíacas após uma intervenção cirúrgica em julho deste ano. Diniz era presidente do PMDB mineiro. Uma parte do dinheiro, de acordo com Collaço, sairia da Novacap, empresa do governo do DF responsável pela urbanização da capital. Alcir Collaço é o mesmo empresário que colocou dinheiro na cueca após receber alguns maços de Durval, em vídeo divulgado em primeira mão pelo iG na ultima segunda-feira.
No mesmo dia da gravação sobre os quatro parlamentares, o ex-governador do DF Joaquim Roriz deixou o PMDB e iniciou sua filiação no PSC, partido pelo qual pretende sair candidato a governador nas próximas eleições. O governador Arruda nega todas as acusações divulgadas após a operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Arruda afirma que Durval era um “agente infiltrado” em seu governo para destruí-lo. Durval era o presidente da Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal) no governo Roriz. Arruda ainda afirma que a corrupção é uma herança maldita do antecessor. Eduardo Cunha disse desconhecer o empresário Alcir Collaço. Ao iG, afirmou: “Não conheço esse sujeito, não tenho relação com essas pessoas e acho isso um negócio tão estapafúrdio que não merece o menor comentário”. Para Filippelli, não há o que fazer senão “tomar as providências criminais imediatamente contra essas pessoas”, afirma. “É uma loucura, um despropósito. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para reparar isso. Tenho mais de vinte anos de vida pública e nenhuma pendência em qualquer tribunal de contas. Tenho uma história impecável. Se precisar, eu faço uma acareação com eles”. Henrique Eduardo Alves e Michel Temer até o momento não responderam aos pedidos da reportagem. O vídeo em questão não está relatado no inquérito da operação Caixa de Pandora, que é presidido pelo ministro Fernando Gonçalves do Superior Tribunal de Justiça. Deputados federais e senadores só são investigados pelo Supremo Tribunal Federal.
No dialogo, comenta-se o pagamento de R$ 800 mil mensais em troca do apoio a Arruda: R$ 500 mil para Filippelli e R$ 100 mil para os outros três. Num determinado momento da conversa, Durval diz: “Arruda dá R$1 milhão por mês para o Filippelli”. Collaço interrompe: “São 800 pau. R$ 500 mil para o Filippelli para fazer… vai R$ 100 mil para o Michel, R$ 100 mil para o Eduardo e R$ 100 para o Henrique Alves. São 800 pau”. A conversa ainda trata de R$ 100 mil para o ex-deputado Fernando Diniz (MG), que morreu de complicações cardíacas após uma intervenção cirúrgica em julho deste ano. Diniz era presidente do PMDB mineiro. Uma parte do dinheiro, de acordo com Collaço, sairia da Novacap, empresa do governo do DF responsável pela urbanização da capital. Alcir Collaço é o mesmo empresário que colocou dinheiro na cueca após receber alguns maços de Durval, em vídeo divulgado em primeira mão pelo iG na ultima segunda-feira.
No mesmo dia da gravação sobre os quatro parlamentares, o ex-governador do DF Joaquim Roriz deixou o PMDB e iniciou sua filiação no PSC, partido pelo qual pretende sair candidato a governador nas próximas eleições. O governador Arruda nega todas as acusações divulgadas após a operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Arruda afirma que Durval era um “agente infiltrado” em seu governo para destruí-lo. Durval era o presidente da Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal) no governo Roriz. Arruda ainda afirma que a corrupção é uma herança maldita do antecessor. Eduardo Cunha disse desconhecer o empresário Alcir Collaço. Ao iG, afirmou: “Não conheço esse sujeito, não tenho relação com essas pessoas e acho isso um negócio tão estapafúrdio que não merece o menor comentário”. Para Filippelli, não há o que fazer senão “tomar as providências criminais imediatamente contra essas pessoas”, afirma. “É uma loucura, um despropósito. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para reparar isso. Tenho mais de vinte anos de vida pública e nenhuma pendência em qualquer tribunal de contas. Tenho uma história impecável. Se precisar, eu faço uma acareação com eles”. Henrique Eduardo Alves e Michel Temer até o momento não responderam aos pedidos da reportagem. O vídeo em questão não está relatado no inquérito da operação Caixa de Pandora, que é presidido pelo ministro Fernando Gonçalves do Superior Tribunal de Justiça. Deputados federais e senadores só são investigados pelo Supremo Tribunal Federal.
Fonte: iG