DISTRITO FEDERAL |
Agnelo corre atrás de parceiros para projetos na área de transportes |
Ricardo Taffner, Correio Braziliense No início da tarde, Agnelo se reuniu com o ministro Paulo Sérgio Passos e com o secretário-geral do Dnit, Mauro Barbosa. Depois, seguiu para o departamento nacional para continuar as conversas com o diretor do órgão, Luiz Antonio Pagot. “Estamos fazendo um planejamento das necessidades do DF. Conversamos sobre algumas obras que estão em curso, com recursos do Ministério dos Transportes, e outras que precisam entrar nos projetos para o próximo ano”, disse o governador eleito. “Estabelecemos os primeiros contatos para discutir sobre o que pode ser feito nos próximos anos”, completou Pagot. Um dos planos é colocar a capital da República dentro do alcance da malha ferroviária construída com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão do governo federal é de investir R$ 74 bilhões em todo o país nos próximos quatro anos. Um dos trechos em construção é o da Ferrovia Norte-Sul, que ligará o Porto de Itaqui (MA) a Anápolis (GO), com extensão total de 3,1 mil quilômetros. É previsto um ramal até Goiânia. Agora, Agnelo quer fazer a ligação a Brasília. Além do transporte de carga, os trens de média velocidade poderão levar passageiros. Segundo o diretor do Dnit, é possível usar a ferrovia existente no DF, que está subtilizada. “Precisamos apenas adequá-la para colocá-la em funcionamento para esse fim”, disse Luiz Pagot ao Correio. Outro tema das reuniões foi o anel rodoviário do DF. A intenção é construir mais de 100 km de rodovias ao redor da capital federal a fim de retirar os veículos pesados do centro da cidade. Segundo Agnelo, a construção será feita por etapas. Ele também quer completar a duplicação da BR-450, a via Epia. Até agora, só foi realizada a primeira das três etapas da obra. Falta duplicar o trecho entre os balões do Torto e do Colorado, além de construir vias marginais e fazer o alargamento da pista na saída para Goiânia. O custo previsto para a conclusão das duas últimas etapas é de R$ 300 milhões. Para conseguir os recursos federais, o primeiro passo será fazer os projetos a fim de obter as aprovações técnicas. Depois disso, será preciso conseguir a alocação das verbas, que só serão empenhadas com o aval oficial da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). |