O título acima foi execrado pela esquerda brasileira, como o pior pesadelo que os brasileiros viviam nos anos 1970-80, o chamado período de chumbo, quando se alguém criticava o governo militar, deveria ser expulso ou se retirar do Brasil. Calma lá! Trata-se de uma referência histórica apenas para ilustrar a fase em que, a partir de agora, o número 1 do Palácio do Buriti vai tratar os ditos “aliados”. Como disse uma fonte que circula nos corredores do Buriti ao Jornal Opção, sexta-feira, 14. “Não dá mais para ficar o tempo todo recebendo críticas dos aliados e apagar incêndios na base. Agora, o governador vai usar sua autoridade política e exigir dos aliados maior esforço na defesa do governo do qual eles compartilham empregos, influência e obras”. De fato, como um governador que tem maioria no legislativo e com um orçamento que mata de inveja muitos Estados brasileiros, amarga 70% de rejeição?
Agnelo percebeu que o erro não é só dele, mas de toda a equipe, mas acha que está na hora de mudar o estilo “paz e amor”. Ninguém respeita o bonzinho, afável e educado. O ser humano necessita também de autoridade. De bússola na correção de rumos. Este será o Agnelo remodelado e energizado que vai ser apresentado ao distinto público em 2013. Pelo menos esta é a estratégia formatada e discutida pelas cabeças pensantes do núcleo duro do governo.
Ao decidir influir no processo de escolha do novo presidente da mesa diretora da Câmara Le gislativa do Distrito Federal, Ag nelo mandou um duro recado aos aliados de ocasião: “Ou está comigo na governança ou fica do lado da oposição, onde normalmente devem estar os adversários”. Embora ele não tenha dito literalmente assim, a frase encaixa no novo figurino que está sendo desenhado para o grande embate de 2014. Parece que o governador realmente deseja virar a própria mesa e colocar novos pilares de sustentação em seu projeto de reeleição, como ficou claro na eleição de Wasny de Roure para comandar a Câmara Legislativa.
Fonte: Jornal Opção