Do DFTV: Agnelo Queiroz (PT) voltou da folga no Nordeste preocupado com a costura política. Para essa primeira reunião, realizada nesta segunda-feira (8) foram chamados representantes dos 13 partidos da coligação que o elegeu. Os participantes gastaram grande parte da reunião discutindo formas de organizar as contas públicas para o próximo ano. A equipe tem medo de começar a gestão com um déficit de R$ 700 milhões, deixado pela atual gestão.
Para evitar o início de gestão no vermelho, a bancada federal do DF se articula para melhorar o orçamento de 2011, que é de R$ 25 bilhões. Os senadores do DF vão tentar conseguir mais recursos para o Fundo Constitucional, dinheiro repassado pela União para saúde, segurança e educação.
“”Tem uma notícia sobre o Fundo Constitucional de que a previsão veio menor, R$ 220 milhões a menos. Vamos corrigir isso no orçamento para que não tenha problema nenhum nesse novo governo”, afirmou o senador Gim Argello (PTB). ”Estaremos vigilantes no sentido de garantir o máximo de recursos para o DF para cumprir a todos os compromissos assumidos pelo governador”, garantiu Rodrigo Rollemberg (PSB), eleito para a próxima legislatura no Senado.
Nesta terça-feira, Agnelo volta a se reunir com deputados distritais e com representantes do Palácio do Planalto para tratar do défict nas contas do GDF.
Todos os participantes negaram que a divisão de cargos fosse o assunto do encontro, mas o senador reeleito Cristovam Buarque (PDT) afirmou que o poder terá que ser divido entre PT, PMDB, o partido do vice Tadeu Filippelli, e os outros partidos da coligação “Um novo caminho”.
Agnelo afirmou ainda que ele será o coordenador da transição entre governos. Questionado se não ficaria sobrecarregado com a função, o governador eleito disse que isso faz parte do cargo e que o trabalho não vai se prejudicado. ”Eu sou o responsável, o coordenador político e respondo pela coordenação. Terminada a transição, esse é o prazo também que eu vou anunciar a minha equipe de governo”, disse Agnelo.