Em carta aberta, Agnelo Queiroz (PT) expõe o drama que vive dentro do próprio partido, com ataques sistemáticos do companheiro (que companheiro!!!) Geraldo Magela que fugiu de compromisso assumido um ano atrás, para agora exigir prévias para com o intuito de ser o candiadto oficial do partido ao Governo do Distrito Federal. Agenlo, além de expor a falta de lealdade, compromisso e unidade de Magela, levanta a tese da edição das imagens dos vídeos que foram divulgados desde a explosão do escândalo do Mensalão do DEM no Distrito Federal. Leia os trechos e confira:
“É natural que tenha aceitado o convite de um amigo de longa data para conhecer possíveis provas de corrupção no governo do DF, ao qual fazia e faço oposição.
Em toda minha vida pública nunca tive receio de conversar com qualquer autoridade de qualquer governo, pois tenho a convicção de que só têm medo de conversar com adversários os que não confiam em si próprios.
Assisti a três gravações que me foram mostradas. Uma, em que o então governador José Roberto Arruda recebia dinheiro de uma pessoa que não aparecia no vídeo. Outra, em que o então deputado Leonardo Prudente recebia dinheiro. Não me lembro qual era o personagem da terceira, que não soube identificar.
Minha impressão foi de que as gravações haviam sido editadas. Depois, com a divulgação pública, vi que estava certo, pois no material a mim mostrado não aparecia o então secretário Durval Barbosa.
Mantive sigilo sobre o que havia visto. Qualquer atitude minha, sem ter as gravações em meu poder e sem ter como comprovar a autenticidade delas, poderia ser interpretada como ação político-eleitoral de um possível candidato e assim prejudicar as denúncias que Durval Barbosa dizia que iria fazer”.