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    COM FILIPPELLI, AGNELO COMEÇA BEM SEU GOVERNO; RORIZ OBSERVA…

    Mantendo diálogo com aliados e até com ex-adversários, o governador Agnelo Queiroz (PT) tem mostrado jogo de cintura nas últimas semanas no exercício do mandato que iniciou.

    Agnelo pediu 100 dias para apresentar os primeiros resultados de sua gestão para a população brasiliense. Até a oposição concordou em dar este prazo ao governo do PT. O governador petista  sabe das responsabilidades, possibilidades e percalços, mas goza do apoio intensivo de um profundo conhecedor dos meandros da política local, o presidente do PMDB e vice governador Tadeu Filippelli, que muito tem orientado o jovem ocupante do Palácio do Buriti.

    No governo que teve início no dia primeiro de janeiro, é visível a sensação da nova equipe de não querer errar, para não cometer deslizes semelhantes  que levaram o governo do DEM ao fundo do poço.

     A dobradinha PT/PMDB quer mostrar serviço para garantir  a reeleição em 2014. Eles avaliam que o principal adversário está abatido (leia-se o grupo de Roriz) mas que  não pode ser desprezado.

    À exemplo do governo de Cristovam Buarque, o PT continua sendo o calo do governador Agnelo Queiroz. São muitos grupos e tendências e ainda os  muitos egos a serem devidamente administrados.

    Enquanto isso, de longe  Joaquim Roriz (foto)  observa o governo de Agnelo com  informações precisas e oportunas. O que o velho cacique da política local pensa ninguém sabe. O que ele está preparando é uma  incógnita e o que ele fará em 2014, só Deus sabe.

    Joaquim Roriz observa o governo de Agnelo e Filippelli.

    Enquanto isso, Agnelo quer resolver de vez o assunto da Saúde no Distrito Federal. Tem empreendido tempo nesta questão, porque fez compromisso público de cuidar primeiro  da saúde da população. Se conseguir, se tornará herói e poderá postular ser candidato à reeleição em 2014 com grande apoio. Se não conseguir, estará fadado a se tornar no mais novo Augusto Carvalho da Saúde (leia-se fracasso).

    Como se vê, as coisas não são simples como apareceram nos programas do horário eleitoral gratuito na tevê. A vida pública é complicada e cheia  de meandros estranhos, repletos de percalços, armadilhas e vendavais.

    Agnelo quer ser o herói desta história de resgatar o DF do escândalo de corrupção que denegriu a cidade e seus moradores. Agnelo e Filippelli sabem que não podem errar e igualmente sabem que seus subordinados não devem errar. Filippelli tem um plano de governo para os próximos 20 anos juntamente com o PT. As possibilidades são imensas, mas riscos existem e precisam ser evitados.

    Cem dias é um tempo adequado para se sentir que futuro o governo do PT terá no Distrito Federal. A partir deste prazo, começarão as cobranças de campanha. Aí será outra história com final indecifrável e  inevitável.

    E a turma do PT deveria ler os jornais da época do governo do então petista Cristovam Buarque, para aprender a não cometer os mesmos erros.

    Certamente Agnelo ficará grato se o PT não atrapalhar seu governo. Entendeu, Chico?

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    Deve ler