
Ficou muito ruim a imagem do deputado federal Agnelo Queiroz perante a opinião pública e a direção de seu partido, o PT, após a notícia de que ele esteve no gabinete de Durval Barbosa e assistiu aos vídeos de corrupção mais famosos da história da política brasileira, e nada fez. Seu silêncio se transformou em omissão e seu nome já não é consenso dentro do partido para disputar o governo do Distrito Federal. O também deputado federal Geraldo Magela (PT) percebeu o tropeço do companheiro e já admite ser candidato ao GDF e entra no páreo com fôlego de sobra. Já iniciou uma série de conversas, sendo a primeira, já para compor seu eventual candidato a vice-governador. Houve uma conversa com o deputado bispo Rodovalho (PP) que gostou da ideia, mesmo tendo anunciado seu “desgosto com a política” semanas atrás. Entretanto, lideranças evangélicas tem dito que Rodovalho defende apenas sua própria igreja, a Sara Nossa terra, e que portanto, não é unanimidade no segmento (É bom lembrar que o candidato do PSC, Joaquim Roriz tem expressivo apoio das principais denominações evangélicas no DF. Em 1998, Arruda chamou o pastor Peniel Pacheco para ser vice, achando que aproximaria os evangélicos em torno de seu nome, o que não ocorreu. Roriz chamou Benedito Domingos (que não tinha nenhum desgaste até então) e agregou importantes lideranças evangélicas e ganhou a eleição ao GDF)). Geraldo Magela só precisa se livrar da ‘omissão’ no episódio do mensalão do PT e daquele ‘encontro suspeito com aquele cidadão no aeroporto de Brasília’, anos atrás. Se conseguir, terá condições de disputar com Roriz (PSC) e eventualmente com Cristovam Buarque (PDT). Aí sim, a briga será boa. E ainda tem o Gim (PTB). O tabuleiro político no DF começa a ficar interessante, principalmente para o eleitor que tudo acompanha.