Aos amigos, assessores e familiares, o governador do DF, José Roberto Arruda, declarou que precisava aproveitar a semana de carnaval para “respirar” um pouco. Hoje, ele viaja para lugar incerto e não sabido no intuito de refrescar a cabeça diante de tantos problemas que o afligem desde o epicentro da crise instalada em 27 de novembro de 2009 em seu governo. Entretanto, a estratégia é a seguinte: Arruda sai de Brasília com receio do pior: de que o STJ decida por sua prisão ou o afastamento do cargo, diante da imprensa, o que causaria um estrago maior ainda à sua já enfraquecida imagem de homem público. Estando longe, teria mais condições de buscar um habeas corpus ou impetrar outros recursos para se manter no cargo. Fisicamente distante, é mais fácil trabalhar na defesa do cargo que ocupa, sem pressões e a imprensa. O resto é balela. E o vice-governador Paulo Octávio deu um ultimato à Arruda nesta semana. Parece que a coisa começou a andar para um e deixou de andar para outro. Como a vida dá voltas… Mas PO sabe do dever de casa à ser cumprido, caso assuma o governo do Distrito Federal.
