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    76% das prefeituras brasileiras operam com gestão ineficaz, revela IEGM

     

    Segundo o índice nacional de gestão pública, tecnologia e planejamento são os calcanhares de Aquiles: 3 em cada 4 prefeituras falham nestes pontos

     

    Um levantamento nacional com base nos dados do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) mostra que a eficiência da gestão pública ainda é baixa em todo o país — e que os maiores gargalos estão em planejamento e tecnologia.

    O IEGM avalia a efetividade da gestão municipal com base em sete indicadores: educação, saúde, meio ambiente, planejamento, infraestrutura, gestão fiscal e governança de tecnologia da informação (i-GovTI).

    Os dados mais recentes foram sistematizados a partir de respostas dos próprios municípios aos Tribunais de Contas de seus respectivos estados.

    No índice que vai de 0 a 1, nenhuma região do país alcança nota média superior a 0,50. A região Sudeste apresenta o melhor desempenho geral (0,48), seguida pelo Sul (0,45), enquanto o Norte registra a menor média nacional (0,33).

    Ranking de IEGM por região (média geral):

    No índice que vai de 0 a 1, nenhuma região do país alcança nota média superior a 0,50. A região Sudeste apresenta o melhor desempenho geral (0,48), seguida pelo Sul (0,45), enquanto o Norte registra a menor média nacional (0,33)

    Em todas as regiões, os piores resultados aparecem nos indicadores de planejamento (i-Plan) e tecnologia da informação (i-GovTI).

    No Norte, por exemplo, o índice médio de planejamento é de apenas 0,24, e o de tecnologia é de 0,28. Mesmo no Sudeste, onde os resultados são melhores, o índice de tecnologia não passa de 0,56 — ainda bem abaixo do ideal.

    A distância entre os melhores e piores indicadores dentro de cada região reforça o descompasso. No Sul, por exemplo, o melhor desempenho está em gestão fiscal (0,60), enquanto o pior é em planejamento (0,30). No Centro-Oeste, a infraestrutura urbana tem média de apenas 0,23.

    Além dos resultados baixos, outro dado chama atenção: 7,9% dos municípios brasileiros não responderam ao IEGM como um todo, o que representa 432 prefeituras que sequer conseguiram informar dados básicos de sua própria gestão.

    “Você confiaria em uma empresa que não sabe o que entrega? Por que seguimos confiando em prefeituras que operam no escuro, sem tecnologia, sem dados estruturados?”, questiona Marco Antonio Zanatta, CEO da Aprova.

    Segundo o Ministério da Gestão, mais de 74% dos serviços públicos federais já são digitais, gerando uma economia anual de R$ 4 bilhões. Apesar disso, os municípios continuam desconectados dessa transformação digital.

    É o que se observa no indicador de i-GovTI (tecnologia) por região:

    1. Sudeste – 0,56
    2. Sul – 0,44
    3. Centro-Oeste – 0,38
    4. Nordeste – 0,26
    5. Norte – 0,28

    “É comum ver gestões que investem pesado em um setor, mas não sabem medir se aquilo realmente gerou melhoria. A falta de tecnologia no setor público reflete diretamente na ausência de indicadores e cria um ciclo de decisões mal embasadas”, complementa Marco.

    Diante desse cenário, uma ferramenta gratuita tem sido usada como ponto de partida por diversas prefeituras para avaliar a eficiência de suas áreas internas e estruturar ações de melhoria. Ela permite mensurar de forma prática e replicável o desempenho de setores como Saúde, Educação, Meio Ambiente e Infraestrutura.

    “Contar com uma empresa associada como a Aprova, que traz esse mapa disponibilizado gratuitamente para as prefeituras, vai ao encontro com a proposta mais íntima da nossa entidade, oferecendo serviços que sejam valiosos para as pessoas, que melhores a vida dos cidadãos de alguma forma”, comenta o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR),  Adriano Krzyuy.

    SERVIÇO

    Mais informações: https://aprova.com.br/

    Mais informções: https://assespropr.org.br/

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